quinta-feira, 4 de junho de 2015

Atualizando... ou quase isso

Faz bastante tempo que não comento os fatos, mas... desta vez não posso me abster de comentar: o acesso "banda larga" (espero que fique bem claro que não estou fazendo alusão a nádegas), no Brasil, tem preço similar ao oferecido em países civilizados, apenas mais de trezentas vezes mais lento.

Muitos brasileiros, que se mudaram para o exterior e disponibilizam vídeos no Youtube, recebem comentários solicitando informações sobre o acesso à internet no país onde vivem. A maioria responde.

Fiquei indignado, pois a "banda larga" oferecida no Brasil tem acessos de 10 Mbps nominais (na realidade, 3 Mbps "garantidos") com preço muito próximo ao acesso 1 Gbps no Japão. Ainda é importante destacar que a confiabilidade dos acessos no Japão é muito superior àquela dos acessos no Brasil, muito embora este não sofra com terremotos, furacões e maremotos.

A ressalva que me ocorre em defesa das operadoras brasileiras é a carga tributária, violenta e maligna, que incide sobre as telecomunicações no Brasil. Porém, se uma operadora se queixar da falta de qualificação da mão-de-obra, lembre-se que ela é parte culpada pela situação. Seguramente não a única, mas, igualmente seguramente, tem uma grande parcela de culpa.

Lamentável que um instrumento de difusão de informação tão flexível e poderoso, seja preterido de uma forma dissimulada em um país que pretende se desenvolver. Esclareço: dissimulado porque as autoridades, quando publicamente indagadas a respeito, alegam que está tudo perfeito e progredindo, porém a quantidade de reclamações em órgãos de defesa do consumidor, agências reguladoras e tribunais; além dos vídeos e comentários no Youtube, demonstram o quão distante estão tais alegações da realidade.

Resumindo: no Japão existe banda larga e o Brasil tem "banda larga".

domingo, 13 de abril de 2014

Defesa ou tráfico de influência?

É lícito que o cônjuge do governador do estado defenda os interesses de operadores de concessões do governo do estado? Tudo que sei a respeito é que, caso a resposta ao questionamento acima seja "sim", precisamos alterar a legislação com urgência. Os órgãos de fiscalização dos transportes sempre dão a impressão de defesa das empresas de transporte, ao invés de fiscalização imparcial.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Gambá, esse incompreendido

Hoje, o tema é o gambá. Mamífero marsupial, da família dos didelfídeos. Injustiçado, sua presença é frequentemente considerada indesejável.

Tocante o sentimento de compaixão do bebum com relação ao pobre animal. Uma pena ele ter chegado algumas horas atrasado.

Mas... aqui entre nós... o que leva uma criatura, ainda que bêbada e compassiva, a tentar fazer respiração boca-a-boca em um gambá?

Leia, abaixo, a notícia.

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Fonte: BBC Notícias
Atualizado em 27 de março, 2010 - 21:40 (Brasília) 00:40 GMT

Estados Unidos
Americano é preso por fazer boca a boca em gambá morto

Um americano foi preso no Estado da Pensilvânia após tentar aparentemente ressucitar um gambá aplicando respiração boca a boca no animal que já estava morto, segundo o jornal Philadelphia Inquirer.

"Gambás são famosos por se fingirem de morto, especialmente quando ameaçados. Seus olhos ficam fixos, dentes arreganhados e liberam um péssimo odor", disse a reportagem do jornal.

"Mas o gambá que estava à beira da estrada Colonel Drake na quinta-feira não fazia nada disso, segundo a polícia. Era o cadáver de um bicho que há muito havia morrido à beira da estrada."

Segundo testemunhas, Donald Wolfe, 55 anos, tentou ressucitar o animal na tarde daquele dia. A polícia recebeu algumas ligações denunciando o ato e prendeu o homem por "bebedeira pública".

No espaço para a identificação da vítima no boletim de ocorrência feito para registrar o ocorrido, a polícia escreveu: "sociedade".

Wolfe deve ser obrigado a comparecer perante um juiz para explicar suas ações.

O jornal diz que o homem, que não possui um número catalogado na lista telefôncia, não estava disponível para comentar o ocorrido.

Tudo Como Antes

Após longo tempo sem ânimo para enfrentar as agruras do acesso móvel à internet, decidi que já era mais que hora para uma atualização. Falta de ânimo por não haver uma notícia animadora, muito desejada: "agora o acesso móvel está razoável." Não posso ainda afirmar que o acesso móvel está aceitável, mas preciso escrever algo, para registrar que segue muito ruim e não desisti. Infelizmente, o acesso é demasiado instável e, cada vez que o modem/telefone comuta entre EDGE, UMTS e HSPA, ocorre um aparente congelamento do sistema. Assim meu escasso e precioso tempo se esvai em vão: dezenas de minutos para verificar se há uma nova nota no Twitter (sem carregar imagens), uma dúzia de minutos para carregar uma página HTML puro sem imagens, horas para copiar um arquivo de 120 kB. Tudo ao contrário das propagandas das operadoras.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Tamanho não é qualidade

Sobre a divulgação do crescimento do acesso à internet no Brasil publicada em:

http://us.rd.yahoo.com/SIG=13h765sll/EXP=1311179236;_ylt=AlToQYfeXV1RV2vuWAaELAvxh7l_/**http%3A//br.noticias.yahoo.com/telebrasil-banda-larga-cresce-51-5-mar%25C3%25A7o-152200545.html

comentário:

Mas e quanto à qualidade?

Eu cancelei minha "banda larga" devido à baixa qualidade. Contratei um acesso móvel em substituição, apesar de todas as desvantagens técnicas, porém disponibilidade e estabilidade do acesso móvel (que considero insatisfatórios) se revelaram bastante próximas a aquelas do meu antigo acesso fixo.

Ainda aguardo um provedor que cumpra suas promessas, porque Oi, Ajato, Vivo e GVT não me servem.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Tenho altos e baixos em minha relação com meu acesso móvel à internet (por exemplo, por mais que eu tente, não consigo concluir a atualização de alguns jogos), mas o que realmente me aborrece é o fato do Android 2 não possuir um bom programa para compartilhamento da internet com o microcomputador.

Conheço diversos. Dividindo em grupos um tanto genéricos, temos aqueles que compartilham a internet usando USB, aqueles que compartilham via BlueTooth e, ainda aqueles que o fazem via Wi-Fi (IEEE 802.11).

Seguem algumas ponderações.

Compartilhar a internet usando Wifi é um imenso desperdício de carga da bateria (o qual, virando hábito, pode levar a uma redução da vida útil da bateria). Pode até vir a calhar para conferir um email de última hora, mas, definitivamente, não é satisfatório para uso continuado.

Compartilhar a internet usando um servidor proxy no celular acaba sempre exigindo a descarga do ambiente de desenvolvimento para o micro e a ativação da função "depuração USB" no celular, porém esta deveria ser utilizada somente com programas em caráter experimental. Os programas estão prontos? Então ele deveria funcionar independente da função. Não é o que ocorre.

Grave erro, além de soar muito estranho o lançamento de uma versão 2 do Android ter ocorrido sem incluir um utilitário do próprio projeto para compartilhamento da internet. Principalmente devido ao fato que emular um modem (seja USB, seja BT) seguindo o "padrão Hayes" tornaria muito mais fácil a integração com os microcomputadores sequiosos pela conexão. Absolutamente todos os sistemas que me vem à memória possuem ferramentas para utilizar estes modems.

Também achei muito estranho a Motorola não suportar atualização dos aparelhos vendidos com Android 2.0 no Brasil. Onde está o respeito ao consumidor? O modelo que comprei pode ter sido tudo, menos barato. Estou quase fazendo a atualização sozinho, aí todos os aplicativos da Motorola vão para o limbo. Deve ser isso mesmo o que ela quer.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Esgotado

O acesso móvel funciona legal, mas aconteceram alguns acidentes de percurso:

1) precisei ir à loja da operadora duas vezes para ativar a linha móvel do modem (na primeira vez, o modem foi cadastrado em um "sistema novo" que, pelo visto, ainda não era aquele onde deveria ter ocorrido o cadastro e o atendimento pelo telefone não poderia resolver esse problema, isto além do número da linha ter sido anotado de forma ilegível);
2) esgotei a diminuta cota de volume de tráfego 4 GB (quatro gigabytes) em apenas 3 (três) dias (as propagandas do "3G" falam em som, fotos e vídeos, além de "tudo mais que você imaginar" -- parece que as atualizações automáticas de software deveriam ser inimagináveis);
3) quando a cota foi atingida, a navegação foi redirecionada para uma página com 2 (dois) links, oferecendo as opções de continuar o acesso com a mesma velocidade (pagando uma taxa adicional proporcional ao volume extra) e continuar o acesso com velocidade reduzida (sem taxa adicional), porém clicar na segunda opção não liberou a navegação automaticamente: foi necessário entrar em contato com o suporte da operadora (ocasião em que percebi que o número da linha digitado no contrato pelo segundo atendente da operadora estava errado);
4) eventualmente ocorrem alguns "engasgos" no acesso, sendo necessário repetir a operação (nada de grave, a menos que você necessite acessar a página do seu banco, mas irritante).

Em linhas gerais, estou satisfeito (melhor o acesso móvel que acesso nenhum), mas vou precisar de bastante força de vontade e muita paciência para aguardar o próximo mês para poder jogar. Ou será que jogos também deveriam ser inimagináveis?

Falta muito para chegar o próximo mês?

E agora? Quanto falta?

Vai demorar para chegar o próximo mês?

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Será que eu existo?

Meu acesso à internet estava muito precário, com diversas interrupções do acesso. O pior é que o provedor/operador do serviço sempre atribuía o problema a oscilações do sinal de rádio, tantas vezes que passei a verificar o mesmo, ocasionalmente, tanto enquanto o serviço funcionava normalmente quanto nos períodos de interrupção.

Eu já desconfiava do resultado: decididamente não era o sinal de rádio o verdadeiro responsável pela interrupção do serviço.

Passei alguns meses sem acesso após o cancelamento, pois minha rua é um vácuo onde os prestadores de serviço devem ter alguma reserva em adentrar: a operadora de telefonia local já me ofereceu o acesso ao serviço diversas vezes, apenas para informar, mais tarde, que não havia "condições técnicas para a prestação do serviço"; a operadora de televisão por assinatura (e também acesso à internet via cabo) insiste que eu, sem acesso à internet, faça um cadastro em sua página da internet, para que ela entre em contato (enfim, um dia encontrei uma atendente decente que fez o cadastro para mim na referida página, mas aguardo o contato faz mais de um mês); uma nova operadora que está se estabelecendo em minha cidade igualmente exigiu um cadastro para contato posterior, mas ainda não divulgou data para início de oferta de serviço para o meu bairro.

Infelizmente esta é a realidade do acesso banda larga à internet, não somente em minha cidade: muita promessa e curto alcance.

Existe uma imensa parcela da população brasileira que definitivamente ainda não terá acesso à internet banda larga em casa por questões de renda familiar, mas já existem pessoas que desejam a banda larga e são sumariamente desprezadas pelos prestadores de serviço.

Já vi alguns artigos citando que não existe demanda reprimida, mas se isso for verdade, leva à conclusão que eu e uma considerável quantidade de amigos não existimos.

Enquanto os grandes provedores de meios de acesso fixo não acreditam que eu existo, fui em busca da alternativa que restou: acesso à internet banda larga móvel (3G).

Fique ligado, leitor, vou manter você informado das minhas venturas e desventuras com meu humilde, porém caro, acesso móvel.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Dois monologos nao formam um dialogo

Mas por que tanta gente finge que sim?

Desta vez vou me abster de aprofundar o tema.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Como acessar a internet sem eletricidade?

Esta é uma pergunta que não consigo parar de repetir, em virtude dos eventos que testemunho na condição de consumidor.

Talvez algum dia eu escreva um artigo sério a respeito.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Música realmente eletrônica

Esta dica sobre música "digital" não teve participação (ao menos direta) do Google: descobri este blog graças ao bom e velho jornal analógico (em papel mesmo).

Quem gosta das músicas dos jogos mais antigos precisa conferir o blog do Chippanze:
http://chippanze.org/

O blog fala de composição de música utilizando antigas plataformas de jogos (tipo o microcomputador pessoal Amiga, os consoles Atari e Game Boy). O os jogos eletrônicos são fonte de inspiração frequente, mas não a única. Tem amostras (sempre mais de 10MB para baixar) e vídeos.

Você pode até não gostar também, mas tem que conferir.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Ligação sem explicação

Sexta-feira passada, enquanto voltava para casa, recebi um telefonema que ninguém consegue explicar: estava eu no ônibus e o celular tocou; quando fui atender, para minha surpresa, eu estava ligando para mim.

Estou pasmo até agora: uma ligação do meu celular para o meu celular (que não foi iniciativa minha). Como não deu "ocupado"?

Mais alguém aí já recebeu uma ligação assim?

domingo, 17 de janeiro de 2010

Intermitência inconveniente


Peço perdão aos inúmeros amigos que tiveram a conversa via Skype interrompi-
da brusca-
mente, mas minha internet anda caindo e retornando com uma frequência irritante.

Meu acesso é via MMDS e sempre foi bastante estável, porém agora apresenta uma alta instabilidade.

Meus suspeitos são o meu cable modem (padrão DOCSIS, idêntico ao usado com o Net Virtua -- que não é o meu provedor de acesso) e o rádio transmissor. Eventualmente, observo que o modem um nível de sinal recebido razoável (entre 7 e 10 dBmV), porém indica 0 dBmV de sinal transmitido.

Está um tanto difícil navegar pelos fóruns espalhados pela internet, se alguém souber se o problema é com o modem ou com o rádio, agradeço a informação.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Consegui! Consegui! Eu consegui ser o meu próprio seguidor!

Fala sério! Tem que ser muito noob pra ser seguidor de seu próprio blog! eheheh! XD

Para não perder o costume... lá vai:

Rapadura é doce, mas não é mole.